22 de mai. de 2008

A identificação mascote-clube

Fonte: www.atletico.com.br

Título original: Atlético, o Galo forte

Da Assessoria de Imprensa

As rinhas de galo fizeram, por várias décadas, parte do cotidiano da sociedade brasileira. Em 1961, o então presidente da República, Jânio Quadros, finalmente proibiu as brigas, que culminavam na morte de um dos animais. Tratando-se especificamente de Minas Gerais, as rinhas de galo, entretanto, tiveram grande importância na consolidação da imagem do clube mais tradicional do Estado.

Fundado em 25 de março de 1908, o Clube Atlético Mineiro é cercado, desde seus primeiros anos de vida, por alguns traços inconfundíveis. Time do povo, que nunca discriminou por origem ou condição social - o que ajudou na consolidação de sua apaixonada torcida - aguerrido, vingador, brigador. Essas últimas características, associadas às cores preta e branca, fizeram o Atlético ser comparado, na década de 1930, a um Galo Carijó que dominava as disputas de rinhas. O animal, de penas alvinegras, detinha a mesma raça que simbolizou o Atlético durante todo o seu primeiro século e acabou sendo logo associado ao time.

Em 1945, a “Folha de Minas”, jornal belo-horizontino da época, pediu ao chargista Mangabeira para associar os times de futebol do estado a animais, criando, assim, mascotes para os mesmos. Mangabeira fez seu trabalho com maestria e, na vez do Atlético, apenas confirmou a voz popular, atribuindo o Clube ao Galo.

Um dos maiores jogadores da história do Atlético foi um dos responsáveis pela popularização do “Galo”. O meio-campista Zé do Monte, que defendeu o Clube entre 1946 e 1956, período no qual conquistou oito títulos mineiros e se sagrou ‘Campeão do Gelo’, entrava em campo com um galo em seus braços.

O torcedor do Atlético sabe que, não importa o jogo, sempre que seu time está em campo o grito de “Galo” será entoado. Essa prática começou na década de 1960 e tornou-se uma das marcas registradas da massa alvinegra. Provavelmente, nenhum clube futebolístico possui um mascote tão identificado consigo como o Atlético.

Diferentes versões do mascote são utilizadas. Além da original, criada por Mangabeira, existem o Galo Volpi e o Galo criado pelo cartunista Ziraldo. Nos jogos no Mineirão, o “Galão inflável” marca presença, com seus 13 metros de altura. Além do “Galão”, há ainda o mascote do Clube, apelidado pela Massa de Galo Doido, que além de animar a torcida no Mineirão acompanha o time, eventualmente, em jogos fora de casa. No entanto, a versão atual do mascote não é a primeira. Houve também um “Galo” na década de 1980. Coube a Ligeirinho, auxiliar de serviços gerais do Clube, por diversas vezes, vestir a fantasia do mascote.

No início de 1999, o Atlético criou o Galo de Prata, a maior comenda concedida pelo Clube. O Galo de Prata homenageia pessoas ou organizações que, através dos anos, ajudaram a enaltecer, construir ou divulgar a história do Galo.

Por fim, o Centro de Treinamento do Atlético, em Vespasiano, que possui uma das maiores estruturas do futebol mundial, foi batizado como Cidade do Galo.


Comentário: GRANDE, MAS VALE A PENA LER!

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